sábado, 15 de outubro de 2011

A um primo distante


Paulo Sant´ana escreveu sobre a morte do José Vasconcellos na ZH de hoje (15/10/2011). Não o conheci, mas sempre tive um carinho especial ao vê-lo na TV por ele ser primo do meu pai (meu primo-segundo, portanto). Era, certamente, um craque do humor, sempre foi hilário demais assisti-lo. Que vá em paz!

Eis as palavras deste brilhante colunista de ZH:

"Morreu esta semana o cômico José Vasconcellos. Quero render daqui, frutos da minha saudade, as minhas homenagens póstumas a esse estupendo artista.

Ele pode não ter sido o primeiro, mas foi o mais marcante humorista stand up de nosso país. Foi o primeiro que enfrentou sozinho do palco a plateia inteira.

E as pessoas da plateia choravam de tanto rir. Nunca vi em toda a minha vida um cômico que tanto fizesse rir, mas não eram sorrisos que ele arrancava do público, eram gargalhadas sonoras, extensas, hedônicas, frenéticas, um êxtase de sucesso, algo jamais visto no cenário do teatro no Brasil.

Morreu, assim, o maior cômico brasileiro, dono de um humor fino que se amparava em seu vasto vocabulário gestual e numa voz que sintetizava toda a malícia do brasileiro.

Não há mais o que dizer, José Vasconcellos foi o maior entre tantos e todos."

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