quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Voltando...

Sim, voltei.

Como sou rebelde - fato que não nego mais -, escrevo quando a vontade vence a preguiça. Confesso, já há algum tempo tenho preferido o Facebook e seu jeito dinâmico e sucinto de compartilhar pensamentos com a web.

Dias atrás, inclusive, fiz uma leve comparação entre mulheres e meninas, respondendo a uma provocação que aparecia nos murais de várias amigas - como são fáceis, vastas e rasas as amizades virtuais! - de lá sobre homens e meninos... 50 pessoas "curtiram" e mais de 30 comentaram. Um sucesso! Senti-me o próprio Carpinejar (tá bom, não o Carpinejar, não escrevo tão bem mesmo e nem sou tão feio´- o Universo é justo). Dias depois, o texto ainda rolava por lá, compartilhado por amigos que o viram em murais de pessoas de outras cidades - viva o dinamismo.

Contudo, o ponto não é enaltecer-me. É pensar sobre os interesses das pessoas - principalmente das mulheres, já que os interesses do "homem médio" são em geral singelos: por si sós, não merecem comentários escritos, esgota-se o tema em conversas de bar regadas a risadas e bons goles de cerveja.

No Facebook e Twitter, já postei sobre segurança pública, liberdade de expressão, desigualdades, espiritualismo, ética, política, direito, futebol e tantos outros temas interessantes (ou nem tanto), porém, nada repercutiu - e repercute - como temas ligados a relacionamentos amorosos e comportamentos de mulheres e homens quanto a compromissos, sentimentos, encantamentos. Por quê? Sem medo de ser piegas, o derradeiro valor que o ser humano preza é o amor.

Alguém pode discordar disso? E quanto aos temas de livros, filmes, canções, conversas de família e também de vizinhas fofoqueiras, comentários de corredor ao pé do ouvido nos mais diversos ambientes? E o resto?...

Eu mesmo, que me interesso por uma gama de assuntos tão variados que me exigiriam, se tivesse a pretensão de aprofundá-los, dias de 38 horas, volta e meia volto a pensar a respeito do profundo universo dos relacionamentos amorosos. Há alguns outros dias, escrevi:


Há um sentimento estranho e poderoso chamado amor, que permeia os olhares de todas as pessoas que encontro, seja onde for. Por mais egoístas e desvairadas que sejam as atitudes que vejo, leio, percebo, intuo, não há um fundo de olhar que não contenha sua busca, ainda que com ações equivocadas, pautadas pelo desamor e outros sentimentos perversos. É a força desse sentimento que me dá esperança de seguir acreditando que a Terra pode ancorar o céu e ser um lugar melhor.


Tudo bem, não vou bater só nessa tecla - até porque se trata de um poço sem fundo. Uma colega de trabalho disse-me que isso é efeito do chocolate. Não acredito. A entrada da primavera, talvez? Não. Apenas a percepção de que o combustível secreto que move o mundo nem sempre é o dinheiro. Por muitas vezes, é o meandro das relações - das mais vãs até as mais nobres estirpes - amorosas. Em breve, mais observações.

2 comentários:

  1. Mas que coisa mais querida....To até imaginando o que deve estar acontecendo!Adoro quando tu escreves!

    Te amo!

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  2. Constatações, minha cara! Beijo, também te amo!

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