quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Só mais uns parágrafos do cotidiano

No dia 09 de agosto passei meu primeiro dia dos pais. Não ligo muito para essas datas comemorativas, mas elas sem dúvidas me fazem prestar mais atenção nos meus sentimentos e refletir sobre o significado da comemoração que se propõe. Ser pai foi e é a melhor coisa que fiz e faço na minha vida, e não vislumbro qualquer possibilidade de fazer algo maior e melhor - parecido, talvez ser avô, quem sabe... O que importa é que cada dia com o Felipe é mais especial e surpreendente. Descobri ser capaz de amar mais e mais, de uma forma que eu não sabia ser possível, e sobre a qual realmente me faltam palavras para sequer pensar em descrever. Essa figurinha aí é o maior presente que a vida poderia ter me dado.

Tudo bem, eu ia trocar de assunto, mas não dá. Não sou capaz de escrever, mesmo que brevemente sobre o Felipe e, logo depois, comentar assuntos cotidianos que me frustam, como os escândalos do governo Yeda no Rio Grande do Sul, as armações para barrar investigações sobre atos do Sarney no Senado, a campanha do Grêmio no Brasileirão, as ameaças de Guerra do Chavez, a gripe A H1N1, de alcunha Suína, e a complexa rede de vida e busca de sentido de vida dos seres bípedes andantes que somos. Isso fica pra depois, até porque, se os Maias estiverem errados, e provavelmente estão, 2012 ainda não será o fim. Pelo menos espero - muito mais pelo Felipe do que por mim.

Então, vá lá. Só mais um pouco do Felipe. Ou de mim. Ou de nós dois. Afinal, só há pai com filho, e vice-versa. Corpos parecidos, comportamentos herdados, mas seres completamente diferentes. Ou nem tanto. Só o tempo vai dizer. Espero que, de mim, ele herde muito mais virtudes do que defeitos. Que seja mais corajoso, menos tímido, mais seguro, mais auto-confiante, mais inteligente, mais ligado a seus pais e mais tolerante com sua família e suas vicissitudes, mais altivo, menos ingênuo, mais justo, menos teimoso, mais amoroso, mais talentoso, menos grosseiro, mais equilibrado, mais humano e fraterno. Entre tantas e tantas outras coisas. Só o tempo, e o que se faz no meio dele. Por enquanto, com quase 7 meses, como vocês podem ver, ele é lindo, querido e esperto demais.


Resumindo: desejo que meu filho Felipe seja muito melhor do que eu. Tudo que eu puder fazer para tornar isso possível, farei. Por enquanto, vou criando ele tão bem quanto posso. E a foto abaixo, que tirei junto a um velho quadro, quando ele tinha 3 meses, não deixa mentir: muita coisa de mim ele já tem.

À esquerda, Marcus, dezembro de 1982. À direita, Felipe, abril de 2009.

2 comentários:

  1. Estás um pouco enganado meu caro... O Felipe é parecido com sua mãe. Indícios fortes já demonstrados por ele não me deixam mentir. Tipo... a simpátia INÁBALAVEL, sua beleza,sua alegria... há! claro, e sua humildade.. lógico... como iria esquecer desse detalhe...
    hauhsausausauhsuahsuahsuahsuahsuahsuha

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  2. Olá, amigo querido! Descobri sem querer o teu blog, quando tive uma agradável surpresa...Que tu escreves muito bem não é novidade, mas as fotos do Felipe me deixaram babando, sem contar a lágrima que escorreu dos meus olhos. Parabéns pela família linda que formastes. Parabéns pelo Dia dos Pais (meu Deus, eu estou te desejando "dia dos pais"...)!Continua sendo sempre essa pessoa mega especial que tu és.Tu sabes o quanto a tua amizade SEMPRE foi importante pra mim. Um irmão, é como te sinto. Um sobrinho, é o que tenho. Sejam MUITO, MUITO, MUITO felizes!!!!

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