Em meio aos ventos que se foram
Há sopros de suspiros que nunca irão
Lembrar dos olhos que não viram
E nem mais enxergarão
Passado o momento deixado
Torna-o a lembrança eterno refém
O gosto da esperança ora facultado
Morre, sem mais, em pleno desdém
Tinha a linha do tempo que existir?
A mim, nunca se me trouxe glória!
Por que então não se fez eterno o porvir?
Quisera eu sem arrependimento algum seguir!
Porém, não se pode tudo transformar em vitória
Nenhuma honra há num eterno sorrir
Marcus
terça-feira, 9 de junho de 2009
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