terça-feira, 9 de junho de 2009

Soneto da volta do tempo

Em meio aos ventos que se foram
Há sopros de suspiros que nunca irão
Lembrar dos olhos que não viram
E nem mais enxergarão

Passado o momento deixado
Torna-o a lembrança eterno refém
O gosto da esperança ora facultado
Morre, sem mais, em pleno desdém

Tinha a linha do tempo que existir?
A mim, nunca se me trouxe glória!
Por que então não se fez eterno o porvir?

Quisera eu sem arrependimento algum seguir!
Porém, não se pode tudo transformar em vitória
Nenhuma honra há num eterno sorrir

Marcus

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